quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Declaração da Independência

Estátua da Liberdade

Depois de um ano de debates, em 4 de julho de 1776 o Congresso aprovou finalmente a Declaração de Independência, redigida por Thomas Jefferson, John Adams e Benjamin Franklin. Esse documento de importância histórica universal inspirou-se nas idéias avançadas de pensadores franceses e ingleses. Diz a declaração em seu preâmbulo:

"Consideramos evidentes por si mesmas as seguintes verdades: todos os homens foram criados iguais e dotados por seu criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais a vida, a liberdade e a busca da felicidade; para assegurar esses direitos, constituem-se entre os homens governos cujos poderes decorrem do consentimento dos governados; sempre que uma forma de governo se torna destrutiva desse fim, o povo tem o direito de aboli-la e de estabelecer um novo governo..."

Mais concretamente, a declaração estipulava o direito das colônias a se tornarem "estados livres e independentes", desligados de qualquer compromisso de obediência à coroa da Grã-Bretanha, com a qual ficava rompida toda união política.

A Guerra

No mês de junho de 1776, a Virgína declarou a sua independência, após publicar a Declaração dos Direitos Humanos. No mês seguinte, inspirados pela ação da primeira colônia, os demais partidários norte-americanos promulgaram a Declaração de Independência, redigida pela ação dos líderes Samuel Adams, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Antes disso, as tropas norte-americanas tomaram a cidade de Boston, ação que demarcou os primeiros confrontos contra as forças britânicas.

Inicialmente, sem contar com uma organização militar coesa, os colonos sofreram derrotas para as já experientes e bem munidas tropas inglesas. Em muitos casos, os colonos dividiam-se entre a manutenção de suas colheitas e a participação nos campos de guerra. Mesmo obtendo êxito na Batalha de Saratoga (1777), os líderes norte-americanos bem sabiam que não poderiam vencer esse confronto sem o vindouro apoio de alguma potência europeia.

Por isso, Benjamin Franklin foi enviado para negociar o apoio militar da França, que desejava uma revanche após a derrota imposta pela Inglaterra na Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763). Pela ação do marquês de La Fayette, o governo francês enviou um destacamento de 7500 homens a serem liderados pelo general Rochambeau. Logo em seguida, os próprios franceses convenceram a Espanha a também lutarem contra os ingleses.

Graças ao apoio militar recebido, os colonos conseguiram finalmente derrotar as forças metropolitanas inglesas na batalha de Yorktown, em 1781. Dois anos mais tarde, as autoridades políticas da Inglaterra reconheceram a independência das Treze Colônias com a assinatura do Tratado de Versalhes. Na França, o conhecimento da tonalidade ideológica liberal tomada nas guerras de independência inspirou o desenvolvimento da Revolução Francesa, em 1789.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Locke na Revolução


John Locke

Iluminismo foi a resistência ao poder absolutista dos reis e também da Igreja, com a tese revolucionária patrocinada por John Locke (1632-1704), de que o poder emana do povo e não de Deus.Esta poderosa idéia de Locke foi a causa da maior revolução social e política de toda a história da humanidade, pois, desenvolvida por outros ideiais do Iluminismo, acabou com o poder absoluto dos reis e abriu as portas para a democracia. Segundo Locke, o parlamento, que naquele tempo representava o povo, teria que ter mais poder que o rei. Locke foi o autor de uma constituição para o Estado de Virgínia, nos Estados Unidos que, embora não tenha sido adotada, serviu de base para a constituição dos Estados Unidos, em vigor até hoje.Locke pugnou também pela separação entre a igreja e o Estado, e defendia a tese de que qualquer governo que não estivesse atendendo o interesse da população teria que ser apeado do poder.Graças aos ideais do Iluminismo, que veneravam a liberdade, o século XVIII consagrou-se como o século do ILUMINISMO (ou Idade da Razão, ou Século das Luzes). Superando o obscurantismo medieval,que as novas e poderosas idéias iluministas derrubariam, a partir do final do século, o poder absoluto dos reis e da Igreja.
Em 1776, os novos ideais inspiraram o estabelecimento de um país fundado nos ideais de liberdade e responsabilidade individual defendidos pelos iluministas do Século das Luzes, os
Estados Unidos da América, sem dúvida é o país mais bem sucedido de todos os tempos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010


Dicas de Filme

Olá Galera, postando aqui dicas de filmes sobre a Revolução Americana pra quem quiser ver e ficar mais ainda por dentro do assunto.

Revolução - Hugh Hudson
O último dos Moicanos - Michael Mann 
O Patriota - Roland Emmerich
 Até mais .

O que realmente foi a revolução americana ?

A Revolução Americana de 1776 teve suas raízes com a assinatura do Tratado de Paris que em 1763 acabou por finalizar a Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colônias começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole, pois devido aos enormes gastos com a guerra, a Metrópole inicia uma maior exploração sobre essas áreas. As colônias finalmente desencadeariam o desejo e a declaração de independência, em 4 de julho de 1776, e a Guerra de independência dos Estados Unidos da América. A guerra teria fim em 1783, quando a independência dos Estados Unidos foi reconhecida pelo Reino Unido no Tratado de Paris de 1783. Apesar da estrutura social ter permanecido inalterada (o norte continuou capitalista e no sul a escravidão foi mantida), a Guerra da Independência dos Estados Unidos é chamada de revolução por ter instituido, na Constituição de 1787, vigente até hoje, uma república federal, a soberania da nação, e divisão tripartida dos poderes. Além disso, influenciou as revoluções liberais que aconteceram na Europa, como a Revolução Francesa.

O Objetivo

o objetivo foi justamente conquistar a independência, pois a Inglaterra tinha a intenção de acabar com a liberdade política e econômica das treze colônias, pois precisava de muito dinheiro para recuperar-se da desgastante guerra dos treze anos, mas para conseguir isso, a inglaterra passou a aumentar e criar impostos, além de acabar com a liberdade política dos colonos.A elite americana, acostumada com a liberdade, não aceitava ver as treze colônias serem transformadas em colônias parecidas com a nossa ou as da america espanhola, onde não havia liberdade alguma, por isso, partiram para fazer a revolução e libertar-se do jugo inglês.

Thomas Jefferson

Thomas Jefferson  foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, e o principal autor da declaração da Independencia daquele país, e ele também  foi um homem do Iluminismo . E como nós estudamos algumas pessoas que apoiavam a separação entre a igreja e o estado,  ele foi uma dessas pessoa que apoiva essa  separação.
Jefferson teve uma enorme participação na revolução americana.